Se trata de uma ocupação artística e uma exposição de longa duração no @museudacidadecampinas. A ocupação com duração de 6 meses, flexiona o debate sobre a PRESENÇA PRETA no acervo do Museu da CIDADE, através dispositivos imagéticos. A cada mês deflagro uma intervenção sobre uma obra ou coleção do arcervo, reconhecendo, questionando a ausência ou a invisibilidade do CORPO PRETO e sua memória no Museu e na história da cidade.
Sagradas Mãos Pretas
dialogando criticamente com a aquarela de autoria de José de Castro Mendes, criada em 1950 com cenas da construção da Catedral de Campinas (construída entre 1807 e 1883). A artivista recria a composição produzida por Castro Mendes para destacar os corpos pretos escravizados, cujos saberes foram fundamentais na construção de um dos símbolos de poder da aristocracia da cidade e as fotografias que representam os principais equipamentos arquitetônicos da cidade.
Criação branca, reação preta
Nesta ação tenciono o debate sobre às marcas da herança racista e do colonialismo, mas também às resistências cotidianas do povo preto. Recriando no corpo de uma mulher Preta produzindo interferências em seu próprio corpo com inscrições de tinta branca, aludindo às marcas da herança racista e do colonialismo, mas também às resistências cotidianas do povo preto.

A exposição segue aberta para visitação de segunda a sexta feira no CASA DE VIDRO NO LAGO DO CAFÉ TAQUARAL.
Artista: Andrea Mendes
Curadoria: Sônia Aparecida Fardin
Apoio: Adriana Barão
Áudiovisual: Carlos Filipe Tavares
Fotografia: Mauro Guari
Participação na performance: Ridalia Martins
Registros acima: Sônia Fardin
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