Morre Mutalê Ngunzo, o Wagner Jamaica

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Foto Redes Sociais Djumbo

Wagner Luis Alves, o Wagner Jamaica da Djumbo faleceu neste sábado dia 10 de abril em Sumaré na Região Metropolitana de Campinas. Data para não ser esquecida. Vítima de uma estupidez inominável, ele foi baleado.

Chamado de Jamaica na quebrada da Vila e dentro dos movimentos sociais e culturais de Campinas e Região, ele participava ativamente das lutas contra o racismo, pela igualdade racial e contra a intolerância religiosa. Atuante em favor dos direitos sociais e culturais, conquistou espaço importante no universo da Economia Solidária e Criativa ao criar junto com a esposa Cristiane Dias Alves a grife Djumbo, que enfatiza além da comercialização de um conceito, o fortalecimento da autoestima do povo negro.

De fala mansa e serena Jamaica tinha a habilidade e sabedoria de um capoeira na acepção mais abrangente da prática da expressão. Jogador da vida na roda e fora dela, sabia entrar e sair de qualquer lugar. Frequentava todas as rodas como um exímio jogador e debatedor de suas idéias.

Pernadas esquivas e mandigas compunham o repertório desse camarada que deixa como herança para familiares amigos e seguidores seu encante, valor característico daqueles que nunca morrem de verdade. Obrigado Jamaica pela companhia das conversas

Saravá Mutalé Ngunzo

Foto Redes Sociais Djumbo

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