Livro com cartas para Carolina Maria de Jesus abriga empatia e revolta. Autora mineira despertou Françoise Ega, a imigrante da Martinica, para a escrita.
É sob os efeitos do reconhecimento de um direito que é proporcionado por uma “irmã” negra de outro país que “Cartas a uma Negra”, da escritora martinicana Françoise Ega, radicada na França e morta em 1976, se estrutura em um diálogo com a escritora brasileira, a quem as cartas são dirigidas.
” Pois é, Carolina, as misérias dos pobres do mundo inteiro se parecem como irmãs. Todos leem você por curiosidade, já eu jamais a lerei; tudo que você escreveu, eu conheço”.
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